Professor de psicologia tenta identificar e definir o que sentimos, quando somos excluídos de algo que rola nas redes sociais
Por Priscila Lourenção, colaboradora de Outras Palavras
Sons de pássaros e automóveis na rua que beira minha janela enquanto escrevo. Nos interiores da pequena cidade paulista onde estou, seria óbvio dizer que o progresso técnico e tecnológico avança na velocidade astronômica da luz: lugar algum mais ficará para trás, com a internet, suas redes sociais e apêndices.
Menos óbvia é uma mais recente descoberta psicológica, derivada das novas relações que estabelecemos com os outros e conosco mesmo. Trata-se de Fomo, em inglês , “Feelings of missing out”, algo como “Sentimentos de estar por fora”. Em resumo: sentir-se excluído das divertidas, imensas e também astronômicas possibilidades de entretenimento no mundo moderno.
Ao ler artigo de Jenna Wortham no New York Times do ultimo dia 9, meus olhos saltaram para a tela do computador: Seria um exagero, mais uma dessas descobertas médicas contemporâneas e pós-modernas da psicologia atual, que tentam enxergar, no ser humano e em seu comportamento, doenças de inúmeros e diferentes nomes?
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