São Paulo – Mais perto, mais barato e estimulante para o crescimento econômico da região. Estes são os princípios da moeda fantasia criada para circular dentro de uma comunidade carente. O câmbio é o mesmo para o real, não há risco de inflação e, além de aumentar o lucro dos comerciantes locais, os moradores podem economizar com a medida. “O quilo do pão custa cinco, mas se me der em sampaios faço 4”, conta a psicóloga e pesquisadora da Universidade de São Paulo, Juliana Braz, sobre como funciona o comércio no Jardim Maria Sampaio, bairro periférico da zona sul de São Paulo.

A ideia, no entanto, não é dos paulistanos. O Banco Comunitário Palmas foi o pioneiro a instalar o sistema de moeda social na favela Conjunto Palmeira, na zona sul de Fortaleza. O objetivo é fazer o morador gastar o que ganha no próprio bairro e não em outras regiões, para, desta forma, ajudar o desenvolvimento econômico local, explica Juliana. “Reorganizar a produção e consumo da comunidade e criar um trabalho em rede”, completa ela sobre as intenções do programa. Atualmente, mais de 50 regiões já aderiram ao sistema.

O DIA ONLINE – ECONOMIA – Moeda fantasia fortalece comércio na periferia de SP.

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